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Uma nova investigação, partilhada no The Breast, leva a crer que na sua obra "O dilúvio", patente na Capela Sistina, no Vaticano, Miguel Ângelo terá representado uma mulher vítima de cancro da mama.
Neste estudo, Raffaella Bianucci, investigadora da Universidade de Paris-Saclay, em França, e a sua equipa, concentraram-se no seio direito de uma das mulheres retratadas, a qual tem o mamilo e a aréola retraídos, rodeados de reentrâncias e caroços. Notaram também uma ligeira protuberância perto da axila, que poderia representar gânglios linfáticos aumentados, outro indício de cancro.
Esta investigadora acredita que Miguel Ângelo, que era sobretudo um artista, participou em dissecções humanas antes de pintar "O Dilúvio", pelo que seria provável que tivesse algum conhecimento de tumores cancerígenos, registados desde a Antiguidade.
Na escultura "Noite", Miguel Ângelo parece ter também representado o cancro da mama.
No entanto, ressalva a publicação, "nas poucas peças de arte em que o cancro da mama inadvertidamente foi tema de criação artística, as interpretações foram controversas".
Uma das pinturas que mais se destacam é uma tela de Rembrandt, "Betsabá no banho". Durante uma atenta observação, um cirurgião italiano notou que o celebrado pintor do barroco poderia ter retratado o cancro da mama na pintura.
Além dele, Rafael Sanzio também teria partido de uma proposta semelhante ao produzir "La Fornarina", mas estudiosos debatem muito entre si sobre essa possibilidade.
De acordo com os estudos de diversos especialistas, Nicolas Régnier também teria realizado obras seguindo essa linha, representando especificamente uma jovem com cancro da mama. "Mulheres têm usado a arte para ajudá-las a aceitar seu diagnóstico, tratamento e prognóstico. Essas obras de arte são principalmente autorretratos na forma de fotografias, pinturas e esculturas. O tema comum é a aceitação corajosa", afirma o artista da Lancet.
Deste artigo acima citado, apercebemo-nos de como antigo é o tema em causa.
No entanto, nunca como neste século o cancro da mama aparece com tanta frequência e agressividade. Nunca é de mais insistir e alertar para esta realidade.
Sabemos que, no momento atual, com o grande avanço que a medicina tem tido nos últimos quarenta anos, um cancro da mama descoberto em fase inicial tem grande probabilidade de cura.
Mais uma razão para não desperdiçar a época em que se vive. Por favor MULHER deste século, cuide-se!!!!!!
Emília Vieira
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