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No cancro da mama precoce a utilização de biopsia líquida tem duas abordagens possíveis, segundo o especialista. Em primeiro lugar, é a "ambição que a utilização de biopsia líquida possa permitir a deteção de alterações moleculares associadas a cancro da mama antes da sua deteção por mamografia ou até antes de qualquer manifestação de sintomas da doença". Toda esta investigação e a necessidade de um processo otimizado ainda se encontra muito numa fase inicial, "em que precisa de mais ensaios clínicos" e de uma maior validação.
O patologista lembrou que em termos de avanço, a utilização de biopsia líquida é "consideravelmente superior na deteção de lesões no cancro do cólon" comparativamente ao que se assiste no cancro da mama precoce, em que "o seu poder de deteção é ainda baixo". Assim, possibilidade da sua utilização em cancro da mama precoce existe, "mas ainda não é robusta o suficiente para se instituir como prática clínica".
Uma segunda abordagem, referida pelo patologista, diz respeito à utilização da biopsia líquida numa doente já diagnosticada com cancro da mama precoce, em que "podemos detetar algumas alterações genómicas que depois, quando existe progressão de doença", permitem o acompanhamento de eventuais variações genómicas que podem ser fatores preditivos ou até de prognóstico.
Em estudos já publicados, em que se utiliza a biopsia líquida, é demonstrado que esta técnica pode ser útil em variadas situações. No entanto, a própria técnica contempla pormenores específicos que ainda precisam de melhorias, uma vez que se pode analisar o ADN circulante (ctDNA), mas também permite a análise de células tumorais circulantes (CTC) que permitem não só o estudo genético (ADN e ARN), ou proteico, ou de outros marcadores celulares.
Por fim, Fernando Schmitt reiterou a importância de incluir a biopsia líquida em estudos clínicos ou em estudos de vida real, para melhor entender em que situações esta poderá ser útil, seja "como fator preditivo ou até como prognóstico da doença".
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