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O congresso da ASCO (American Society of Clinical Oncology) de 2025 deu um foco importante aos avanços no tratamento do cancro da mama, tanto na fase precoce como na metastática.
Destaques no cancro da mama precoce
As novidades nesta área reforçam a personalização da terapêutica, com foco na utilização de biomarcadores para definir o risco de recidiva e ajustar os regimes de tratamento. Segundo o Professor José Fragoso Costa, médico oncologista no IPO de Coimbra, os dados apresentados destacam a importância da escalada e desescalada terapêutica com base no risco individual de cada doente — um passo importante para evitar tratamentos desnecessários e os seus efeitos adversos.
Um dos estudos de destaque abordou a utilização de quimioterapia em doentes com cancro da mama HER2-negativo com características de baixo risco, apontando para um possível decréscimo no uso da quimioterapia adjuvante nestes casos.
Novas estratégias no cancro da mama metastático
No cenário metastático, as terapias dirigidas continuam a ganhar protagonismo. Os dados do ASCO 2025 destacam avanços significativos nas terapias com anticorpos conjugados e inibidores da via PI3K/mTOR, especialmente para subtipos HR+/HER2- e triplo-negativo.
Em destaque está também a abordagem personalizada com base no perfil molecular do tumor, reforçando a tendência de um tratamento mais preciso e eficaz. Segundo os especialistas, estas inovações não só aumentam a probabilidade de sobrevivência, como também melhoram a qualidade de vida das doentes.
Implicações para a prática clínica em Portugal
Estes avanços têm implicações claras na realidade portuguesa. O acesso rápido a testes genéticos e moleculares torna-se ainda mais crucial, bem como a incorporação célere destes novos tratamentos nos protocolos do SNS. Como refere o Prof. Fragoso Costa, é essencial garantir a equidade no acesso a cuidados de excelência.
Conclusão
O ASCO 2025 reforçou a transformação contínua no tratamento do cancro da mama: mais precisão, mais personalização e mais esperança. Para médicos e doentes, estas novidades representam novas oportunidades para melhorar resultados clínicos e qualidade de vida.
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