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2025-04-11
Actualmente, existem 4,1 milhões de sobreviventes de cancro da mama nos Estados Unidos, e várias organizações nacionais têm defendido um maior envolvimento dos MCSP nos cuidados a sobreviventes, de forma a enfrentar os desafios na prestação de cuidados a estas doentes.
Evidências sugerem que os cuidados de acompanhamento clínico prestados principalmente por MCSP, em comparação com oncologistas, resultam num aumento da prestação de serviços preventivos, maior satisfação das doentes e redução de custos - sem comprometer os resultados específicos do cancro.
Foi realizado um inquérito a 1412 mulheres diagnosticadas com cancro da mama em fase inicial entre 2014 e 2015, registadas nos sistemas de vigilância, epidemiologia e resultados finais dos estados da Geórgia e Los Angeles, com uma taxa de resposta de 60%.
As participantes foram inquiridas durante o tratamento inicial e cerca de seis anos depois, na fase de sobrevivência (2021-2022), tendo os investigadores feito uma amostragem adicional de mulheres negras, asiáticas e latinas para assegurar uma representação diversificada.
A análise centrou-se na prestação de cuidados de acompanhamento clínico consoante o tipo de profissional (oncologistas, partilhado, MCSP) e na gestão, por parte dos MCSP, de oito problemas comuns no acompanhamento de sobreviventes, com pontuações variando entre 0 e 32.
Conclusões Principais:
Os cuidados liderados por oncologistas mantiveram-se predominantes, com 57,2%, enquanto os cuidados partilhados representaram 20,5% e os liderados por MCSP apenas 22,4% dos casos, mais de cinco anos após o fim do tratamento.
A gestão de questões associadas à sobrevivência pelos MCSP revelou um envolvimento moderado (pontuação média de 11,4; IC 95%, 11,0 a 11,8), com maior intervenção na gestão da medicação (50,1%), promoção da actividade física (49,1%) e gestão de doenças crónicas (43,6%).
Uma maior confiança na capacidade dos MCSP para gerir os cuidados de acompanhamento clínico esteve associada a um aumento da prestação liderada por estes (P = 0,01) e a uma maior gestão de questões de sobrevivência por parte dos MCSP (P < 0,0001).
Na Prática:
“Neste grupo diversificado de sobreviventes de cancro da mama, o envolvimento dos cuidados de saúde primários na prestação de cuidados de acompanhamento clínico e na gestão de problemas comuns de sobrevivência permanece reduzido, mesmo mais de cinco anos após a conclusão do tratamento, e observou-se pouca variação entre características sociodemográficas ou clínicas das doentes. A confiança na capacidade dos MCSP para gerir os cuidados de acompanhamento clínico revelou-se importante e pode representar uma oportunidade para fomentar a transição para cuidados liderados pelos cuidados de saúde primários,” escreveram os autores do estudo.
Fonte:
O estudo foi liderado por Archana Radhakrishnan, MD, MHS, do Departamento de Medicina Interna e do Rogel Cancer Center, da Universidade de Michigan, em Ann Arbor, Michigan. Foi publicado online a 6 de Dezembro na JCO Oncology Practice.
Limitações:
De acordo com os autores, apesar desta amostra representar um grupo diversificado de mulheres assistidas em diferentes contextos clínicos, o estudo foi realizado apenas em duas áreas geográficas dos Estados Unidos, o que pode limitar a generalização dos resultados a outros contextos.
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