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Novas Esperanças no Tratamento do Cancro da Mama RH+/HER2- com Alto Risco de Recidiva

2025-07-14

Novas Esperanças no Tratamento do Cancro da Mama RH+/HER2- com Alto Risco de Recidiva

Novas terapias com inibidores de CDK4/6 oferecem esperança a mulheres com cancro da mama RH+/HER2- e alto risco de recidiva.

No caminho desafiante que é o cancro da mama, cada avanço na ciência representa uma nova oportunidade — uma nova esperança. E foi precisamente essa mensagem que marcou o simpósio promovido no Encontro da Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP), entre 29 e 31 de maio, em Peniche, com foco num tema sensível e urgente: o tratamento de mulheres com cancro da mama RH positivo (RH+) e HER2 negativo (HER2-), que enfrentam um elevado risco de recidiva.

Entre os especialistas presentes, destacou-se a intervenção do Dr. Renato Cunha, oncologista na Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro, que abordou as mais recentes opções terapêuticas para estas doentes.

O que significa ter cancro da mama RH+/HER2- com elevado risco?

Este subtipo de cancro da mama é um dos mais comuns, e embora, à primeira vista, pareça responder bem à hormonoterapia, há casos em que o risco de a doença voltar (recidiva) é elevado. Este risco aumenta quando, por exemplo, existem vários gânglios axilares afetados ou quando o tumor é mais agressivo.

Para estas mulheres, a preocupação não termina após o tratamento inicial. A incerteza continua presente. Por isso, encontrar terapias mais eficazes que previnam a recidiva é essencial.

Um novo aliado: os inibidores de CDK4/6

Durante o simpósio, foram apresentados dados científicos encorajadores sobre os inibidores de CDK4/6 — uma classe de medicamentos que tem demonstrado resultados promissores na redução do risco de recidiva neste grupo de doentes.

Estes fármacos, já utilizados em fases avançadas da doença, começam agora a ser considerados como opção logo após o tratamento inicial (na fase adjuvante), principalmente em mulheres com fatores de alto risco. A boa notícia é que estes tratamentos não só atuam diretamente sobre o tumor, como também permitem manter a qualidade de vida durante o processo.

A importância da decisão partilhada

Na opinião do Dr. Renato Cunha, é fundamental que as doentes sejam envolvidas nas decisões sobre o seu tratamento. O conhecimento da sua situação específica, o diálogo com o oncologista e a confiança numa equipa multidisciplinar são elementos centrais para uma escolha informada.

Na Associação Amigas do Peito, defendemos este princípio de forma firme: cada mulher tem direito a compreender as suas opções, a colocar questões e a ser ouvida. A partilha entre doentes, profissionais de saúde e cuidadores é uma força motriz na luta contra o cancro.

Porque é que estas informações são importantes para si?

Se foi diagnosticada com cancro da mama RH+/HER2-, especialmente se já passou por cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, este é o momento de perguntar à sua equipa médica:

  • Estou em risco de recidiva?
  • Existem terapias adicionais indicadas para o meu caso?
  • O tratamento com inibidores de CDK4/6 pode ser uma opção?

Informar-se é um ato de coragem. E nunca está sozinha neste processo.

Juntas, somos mais fortes.

Fonte: https://myoncologia.pt/entrevistas/importancia-do-tratamento-em-doentes-com-cancro-da-mama-rh-her2-com-elevado-risco-de-recidiva

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