Gala Solidária - 24 de outubro - 15€/pessoa para público em geral e 10€/pessoa para associados e seus familiares
No caminho desafiante que é o cancro da mama, cada avanço na ciência representa uma nova oportunidade — uma nova esperança. E foi precisamente essa mensagem que marcou o simpósio promovido no Encontro da Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP), entre 29 e 31 de maio, em Peniche, com foco num tema sensível e urgente: o tratamento de mulheres com cancro da mama RH positivo (RH+) e HER2 negativo (HER2-), que enfrentam um elevado risco de recidiva.
Entre os especialistas presentes, destacou-se a intervenção do Dr. Renato Cunha, oncologista na Unidade Local de Saúde de Trás-os-Montes e Alto Douro, que abordou as mais recentes opções terapêuticas para estas doentes.
O que significa ter cancro da mama RH+/HER2- com elevado risco?
Este subtipo de cancro da mama é um dos mais comuns, e embora, à primeira vista, pareça responder bem à hormonoterapia, há casos em que o risco de a doença voltar (recidiva) é elevado. Este risco aumenta quando, por exemplo, existem vários gânglios axilares afetados ou quando o tumor é mais agressivo.
Para estas mulheres, a preocupação não termina após o tratamento inicial. A incerteza continua presente. Por isso, encontrar terapias mais eficazes que previnam a recidiva é essencial.
Um novo aliado: os inibidores de CDK4/6
Durante o simpósio, foram apresentados dados científicos encorajadores sobre os inibidores de CDK4/6 — uma classe de medicamentos que tem demonstrado resultados promissores na redução do risco de recidiva neste grupo de doentes.
Estes fármacos, já utilizados em fases avançadas da doença, começam agora a ser considerados como opção logo após o tratamento inicial (na fase adjuvante), principalmente em mulheres com fatores de alto risco. A boa notícia é que estes tratamentos não só atuam diretamente sobre o tumor, como também permitem manter a qualidade de vida durante o processo.
A importância da decisão partilhada
Na opinião do Dr. Renato Cunha, é fundamental que as doentes sejam envolvidas nas decisões sobre o seu tratamento. O conhecimento da sua situação específica, o diálogo com o oncologista e a confiança numa equipa multidisciplinar são elementos centrais para uma escolha informada.
Na Associação Amigas do Peito, defendemos este princípio de forma firme: cada mulher tem direito a compreender as suas opções, a colocar questões e a ser ouvida. A partilha entre doentes, profissionais de saúde e cuidadores é uma força motriz na luta contra o cancro.
Porque é que estas informações são importantes para si?
Se foi diagnosticada com cancro da mama RH+/HER2-, especialmente se já passou por cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, este é o momento de perguntar à sua equipa médica:
Informar-se é um ato de coragem. E nunca está sozinha neste processo.
Juntas, somos mais fortes.
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