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No universo da Oncologia, a inovação é essencial para oferecer melhores prognósticos e qualidade de vida aos doentes. Um dos avanços mais promissores dos últimos anos tem sido a utilização dos inibidores da PARP (iPARP), especialmente no tratamento do cancro da mama precoce RH+/HER2- com mutação BRCA1 ou BRCA2.
Este tema esteve em destaque no evento BRCAre Matters, que juntou um painel de especialistas em Lisboa e no Porto para debater a aplicação dos iPARP na prática clínica. No Porto, Ana Ferreira, oncologista do IPO do Porto, partilhou a sua visão sobre o impacto desta terapêutica.
Testagem Genética: O Primeiro Passo
Segundo a especialista, a testagem genética de mutações germinativas nos genes BRCA1 e BRCA2 tem sido determinante para a integração dos iPARP como opção terapêutica. Este avanço representa uma mudança com uma “importância imensa em Oncologia”, permitindo personalizar o tratamento de forma mais eficaz.
Benefícios Relevantes para os Doentes
Os dados mais recentes, em especial sobre o olaparib, demonstram benefícios claros para os doentes:
A oncologista destacou também a relevância da utilização dos iPARP em contexto adjuvante, sublinhando que esta abordagem contribui para a redução do risco de recidiva e de morte em doentes de alto risco com mutação BRCA1/2.
O desafio das normas e do tempo de resposta
Contudo, existem ainda obstáculos a ultrapassar. Em Portugal, as normas e critérios para a realização de estudos genómicos não estão totalmente definidos. Para colmatar esta lacuna, a Sociedade Portuguesa de Senologia está a desenvolver um conjunto de normas standard que ajudem os profissionais de saúde a identificar, de forma mais precisa, os doentes que podem beneficiar deste teste.
Outro ponto crítico é o tempo de espera pelos resultados da testagem genética, que muitas vezes é excessivo e pode atrasar decisões importantes de tratamento.
Um Caminho Promissor na Oncologia de Precisão
A discussão em torno dos iPARP reforça a importância da Oncologia de precisão como resposta aos desafios no tratamento do cancro da mama. A aposta em terapias personalizadas, suportadas por testes genéticos, não só melhora a eficácia do tratamento, como também oferece uma nova esperança aos doentes.
Fonte: https://myoncologia.pt/entrevistas/iparp-opcao-terapeutica-com-imensa-importancia-em-oncologia
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